O tempo de Advento, com que começa o ano litúrgico, pretende preparar-nos mais proximamente para a festa do Natal de Jesus, mas faz-nos também viver a expectativa com que ao longo de muitos séculos, o Povo de Deus desejou ansiosamente o Messias. As dúvidas e os momentos de exaltação e fervor e também de fracasso pessoal e comunitário da parte do povo contrastam com a Benevolente e Misericordiosa Fidelidade de Deus. E Deus cumpriu, enviando o Seu Filho.
O tempo é outro, idênticos ou piores são os sinais de sombra, mas é o mesmo Deus que por graça nos permite mais um Advento que não aponta apenas para a festa de 25 de Dezembro, mas alarga o nosso olhar e o horizonte da esperança: a última vinda de Cristo Salvador. Se a Esperança é característica deste tempo litúrgico e de toda a vida, como tempo de peregrinação ao encontro do Senhor, não é menos necessário o dever de vigilância como aconselha o Evangelho de hoje: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia...”
A vigilância de que nos fala a Palavra de Deus não é convite a reforçarmos as portas das nossas casas com ferrolhos e cadeados, grades ou sistemas de vídeo, mas a cuidados redobrados para podermos em verdade acolher no nosso coração Jesus que vem. O tempo de Advento é esse tempo por natureza propício ao exercício do dever de vigilância que convida ao desapego, requer austeridade, desafia à fidelidade e supõe sempre confiança em Deus que nunca deixa de cumprir.
P. Fausto
in DIÁLOGO 1268 - I DOMINGO DO ADVENTO (ano A)
O tempo é outro, idênticos ou piores são os sinais de sombra, mas é o mesmo Deus que por graça nos permite mais um Advento que não aponta apenas para a festa de 25 de Dezembro, mas alarga o nosso olhar e o horizonte da esperança: a última vinda de Cristo Salvador. Se a Esperança é característica deste tempo litúrgico e de toda a vida, como tempo de peregrinação ao encontro do Senhor, não é menos necessário o dever de vigilância como aconselha o Evangelho de hoje: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia...”
A vigilância de que nos fala a Palavra de Deus não é convite a reforçarmos as portas das nossas casas com ferrolhos e cadeados, grades ou sistemas de vídeo, mas a cuidados redobrados para podermos em verdade acolher no nosso coração Jesus que vem. O tempo de Advento é esse tempo por natureza propício ao exercício do dever de vigilância que convida ao desapego, requer austeridade, desafia à fidelidade e supõe sempre confiança em Deus que nunca deixa de cumprir.
P. Fausto
in DIÁLOGO 1268 - I DOMINGO DO ADVENTO (ano A)
Foi com base nesta linha de pensamento que as crianças da catequese nos apresentaram a reflexão do 1º Domingo do Advento, no passado dia 28 de Dezembro, durante a missa dominical.
Aqui fica um pequeno apontamento fotográfico desta celebração.
(Clique na imagem abaixo para visualizar álbum de fotos) |
| 20101128_1 Advento |
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