Num tempo em que “hoje” é que vale e “amanhã” não interessa, em que o efémero e passageiro ganha foros de eternidade, e cada coisa/pessoa vale tão só na medida em que serve e é útil; num tempo em que o económico e rentável se sobrepõe ao Racional e à gratuidade e a verdade se reduz às conveniências do momento; num tempo em que o que não presta é descartável, e o ter (coisas) se sobrepõe ao ser (pessoa)... Precisam-se Profetas.
Precisamos de Profetas que no meio da Soceidade deprimida como a nossa, apontem caminhos de esperança.
Precisamos de Profetas que acreditem na Esperança contra toda a esperança, como nos diz Isaías 11, 1-10.
Precisamos de Profetas, como João Baptista, que nos convidem à sobriedade de vestuário, de alimentos e outros bens não essenciais, que nos chamem a atenção para a necessidade de liberdade interior face a todos os mecanismos de segurança, mesmo religiosos, se queremos experimentar que só Deus é Absoluto e que só n’Ele pomos o nosso apoio.
Precisamos de Profetas que nos ensinem a cultivar a independência de pessoas e grupos para anunciar livremente que o “Reino de Deus está próximo” e denunciar tudo o que se lhe opõe.
Precisamos de Profetas que vivam, como João Baptista, de acordo com o que ensinam e estejam dispostos a dar a cara e a vida por aquilo em que acreditam.
Neste 2º Domingo do Advento precisamos de parar e ver João Baptista e aprender com ele não apenas a preparar o coração para acolher o Messias, mas a despertar nos outros o desejo de serem também, como nós, Profetas.
P. Fausto
in DIÁLOGO 1269 - II DOMINGO DO ADVENTO (ano A)
Precisamos de Profetas que no meio da Soceidade deprimida como a nossa, apontem caminhos de esperança.
Precisamos de Profetas que acreditem na Esperança contra toda a esperança, como nos diz Isaías 11, 1-10.
Precisamos de Profetas, como João Baptista, que nos convidem à sobriedade de vestuário, de alimentos e outros bens não essenciais, que nos chamem a atenção para a necessidade de liberdade interior face a todos os mecanismos de segurança, mesmo religiosos, se queremos experimentar que só Deus é Absoluto e que só n’Ele pomos o nosso apoio.
Precisamos de Profetas que nos ensinem a cultivar a independência de pessoas e grupos para anunciar livremente que o “Reino de Deus está próximo” e denunciar tudo o que se lhe opõe.
Precisamos de Profetas que vivam, como João Baptista, de acordo com o que ensinam e estejam dispostos a dar a cara e a vida por aquilo em que acreditam.
Neste 2º Domingo do Advento precisamos de parar e ver João Baptista e aprender com ele não apenas a preparar o coração para acolher o Messias, mas a despertar nos outros o desejo de serem também, como nós, Profetas.
P. Fausto
in DIÁLOGO 1269 - II DOMINGO DO ADVENTO (ano A)
Foi com base nestas palavras que os adolescentes do 5º e 6º ano de catequese nos apresentaram a reflexão do 2º Domingo do Advento, no passado dia 05 de Dezembro, durante a missa dominical.
Aqui fica um pequeno apontamento fotográfico desta celebração.
Aqui fica um pequeno apontamento fotográfico desta celebração.
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