domingo, 27 de janeiro de 2008

SANTO ANTÃO DO DESERTO

Antão do Deserto, Padre do Deserto, nasceu em 251 d.c. em Tebaida, Alto Egipto, falecendo com 105 anos de idade em 356 d.c.
Venerado pelas confissões cristãs, a sua festa celebra-se a 17 de Janeiro.

Santo Antão do Deserto, também conhecido como Santo Antão do Egipto, Santo Antão, o Grande, Santo Antão, o Eremita, Santo Antão, o Anacoreta, ou ainda O Pai de Todos os Monges, é comummente considerado como o fundador do monaquismo cristão.
Uma vez que o seu nome latino é Antonius, em traduções displicentes de obras onde o seu nome figura para a língua portuguesa, o nome do santo tem sido vertido como António do Deserto, do Egipto, o Grande, ... (nome que, de resto, mantém nas demais línguas europeias), mas que tem suscitado confusões, pela homonímia, com o Santo António de Lisboa. Tratam-se, pois, de dois santos distintos e, para melhor diferenciá-los, é preferível optar pelo nome - de resto já consagrado pela tradição vernácula -, de Santo Antão. (...)
Cristão fervoroso, com cerca de vinte anos tomou o Evangelho à letra e distribuiu todos os seus bens pelos pobres, partindo de seguida para viver no deserto. Aí, segundo o relato de Santo Atanásio de Alexandria, e tal como sucedera com Jesus, foi tentado pelo Diabo, mas por muito mais que os quarenta dias que durou a Jesus, não hesitando os demónios em atacá-lo. Porém, Antão resistiu às tentações e não se deixou seduzir pelas tentadoras visões que se multiplicavam à sua volta.
O seu nome começou a ganhar fama, e começou a ser venerado por numerosos visitantes, sendo visitado no deserto por inúmeros peregrinos.
Em 311 viajou até à Alexandria para ajudar os cristãos perseguidos por Maximino Daia, e regressou em 355 para impugnar a doutrina ariana. Foi considerado santo em vida, capaz de realizar milagres. Levou muitos à conversão. Morreu centenário no ano de 356. (Em, Wikipédia, Enciclopédia Livre - http://pt.wikipedia.org/wiki/Antão_do_Deserto)


Também na nossa comunidade paroquial se festeja este Santo, ao qual se invoca a protecção dos animais. Neste dia, principalmente os agricultores, agradecem a protecção, ofertando géneros a Santo Antão para depois serem arrematados.
Este ano, uma vez mais se cumpriu com a tradição. Hoje, dia 27 de Janeiro de 2008, após a missa dominical cantada em honra de Santo Antão realizou-se no adro do Império, as arrematações de vários géneros, tais como: tangerinas, laranjas, banha de porco e mel.
As receitas angariadas revertem a favor do restauro da imagem deste Santo, que ficou danificada com o sismo de 1998.
Marília Medeiros
(Clicar na imagem abaixo para visualizar álbum de fotos)
Santo_Antão

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