quinta-feira, 31 de maio de 2007

Noite Regional

Organizada pelo Grupo Folclórico do Salão, irá realizar-se no próximo dia 09 de Junho de 2007, pelas 20h00m, uma Noite Regional.
Do programa é de salientar um jantar cuja ementa é constituída por torresmos de entrecosto, caçoila, morcela, linguiça, inhame, arroz doce, sumos e vinho.
Após o mesmo haverá Chamarritas com mandadores da ilha do Faial e do Pico.
Este evento encontra-se aberto a todos os interessados. Para participar basta adquirir uma senha:
- adultos e crianças com mais de 12 anos, 12,50€
- crianças até aos 12 anos, 6€
As inscrições encontram-se abertas até ao dia 03 de Junho de 2007, através do número 918118686.
O evento é promovido pela Junta Freguesia do Salão e Câmara Municipal da Horta.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Terça-feira de Espírito Santo

Realizou-se na ontem, dia 29/05/2007, a Terça-feira de Espírito Santo. Deu serviço neste dia a Irmã Maria da Glória Oliveira e sua família, em representação da Comarca do Centro.
Os preparativos finais iniciaram logo pela manhã após o tradicional foguete, que tem como objectivo avisar que os trabalhos vão começar.
O cortejo que acompanhou o Divino Espírito Santo até ao Centro de Culto teve um percurso bastante pequeno dado que a Irmã reside junto ao Império. Chegado ao Centro de Culto da Paróquia este foi recebido pelo pároco que aspergiu todos aqueles que o integravam, seguiu-se Missa cantada em louvor do Divino Espírito Santo com coroação da filha e genro da Irmã Maria da Glória Oliveira.
Após a Missa, e acompanhado pelo foliões organizou-se de novo o cortejo, para o edifício polivalente da Casa do Povo do Salão, onde à chegada o Pároco benzeu as esmolas que posteriormente foram entregues a pessoas carenciadas. O almoço contou com as tradicionais Sopas do Espírito Santo acompanhadas pela carne cozida, a massa sovada, vinho e sumos, não faltando nas mesas os confeites. Á noite, pelas 20h30m, antes da mudança da coroa para casa do Irmão de onde o Divino Espírito Santo irá sair no próximo Domingo da Trindade, foi cantado o Terço.
Coroará no próximo Domingo da Trindade o Irmão José Escobar, como já foi noticiado, as receitas geradas com o almoço deste dia serão para os custos de manutenção do Império.
No próximo ano servirão ao Divino Espírito Santo:
- no Domingo, José da Rosa Martins;
- na Segunda-feira, José Eduardo Alves Faria Rosa,
- na Terça-feira, José Duarte André.
Marília Medeiros
P.S.- Venho por este meio agradecer a Álvaro Fialho pela recolha das fotos, uma vez que por motivos laborais não pude estar presente.
(Clicar na imagem abaixo para visualizar o álbum de fotos)
Terça-feira de Espírito Santo

Segunda-feira de Espírito Santo

Realizou-se na passada segunda-feira, dia 28/05/2007, a Segunda-feira de Espírito Santo. Deu serviço neste dia o Irmão Carlos Manuel da Silva Oliveira e sua família, em representação da Comarca do Canto.
Os preparativos, que em parte tinham sido realizados nos dias anteriores, necessitavam dos últimos acertos. Ao som do foguete lançado logo pela manhã, deu-se inicio à grande azafama de modo a que pela hora do almoço tudo estivesse pronto.
Pelas 11h15m, organizou-se o cortejo, tendo o mesmo saído da casa do Irmão que deu serviço neste dia, situada na Canada do Barão. Chegado ao Centro de Culto da Paróquia este foi recebido pelo pároco que aspergiu todos aqueles que o integravam, seguiu-se Missa cantada em louvor do Divino Espírito Santo com coroação do Mordomo e família.
Após a Missa, e acompanhado pelo foliões organizou-se de novo o cortejo, para o edifício polivalente da Casa do Povo do Salão, onde à chegada o Pároco benzeu as esmolas que posteriormente foram entregues a pessoas carenciadas.
O almoço contou com as tradicionais Sopas do Espírito Santo acompanhadas pela carne cozida, a massa sovada, vinho e sumos, não faltando nas mesas os confeites.
Á noite, pelas 20h30m, antes da mudança da coroa para casa do Irmão que serviu na terça-feira, foi cantado o Terço ao Divino Espírito Santo.
Marília Medeiros
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segunda-feira, 28 de maio de 2007

Domingo de Pentecostes, no Salão

Realizou-se ontem, dia 27/05/2007, o Domingo de Pentecostes. Coube ao Irmão José Manuel Goulart Gomes e sua família, em representação da Comarca da Lomba, o serviço deste dia.
Os trabalhos começaram cedo, pela manhã, como é tradição foi lançado o foguete avisando que os preparativos para o almoço iriam começar, desta forma, todos os que foram convidados a ajudar dirigiram-se para o edifício polivalente da Casa do Povo do Salão. Muito havia a fazer, desde pôr as mesas, partir a massa sovada, preparar os temperos para as Sopas do Espírito Santo, etc...
Um pouco antes das 11h30m, organizou-se o cortejo com os Irmãos e outros convidados que acompanharam as Coroas até ao Centro de Culto da Paróquia, onde seria realizada a Missa Dominical.
Para além do louvor ao Divino Espírito Santo e coroação do Mordomo e família, esta celebração contou com a bênção da nova mesa da palavra (Ambão) oferecido por um comerciante de mobílias do norte que se costuma deslocar à nossa ilha.
Após a Missa, organizou-se de novo o cortejo, para o edifício polivalente da Casa do Povo do Salão, sempre acompanhado pelos tradicionais foliões, à chegada o Pároco benzeu as esmolas sendo as mesmas entregues a pessoas carenciadas.
Seguiu-se o almoço que contou com: Sopas do Espírito Santo e carne cozida, massa sovada, carne assada, arroz doce, vinhos e sumos, não faltando os tradicionais confeites.
Á noite, pelas 20h00m, antes da mudança da coroa para casa do Irmão que serve hoje, foi cantado o Terço ao Divino Espírito Santo.
Esta tradição de servir ao Divino Espírito Santo teve o seu inicio à mais de 100 anos, pois recorrendo ao jornais da época podemos verificar que:
«Em 1884, no jornal O Açoriano pode ler-se que as festas do Espírito Santo na freguesia decorreram "... no lugar denominado Ramada, onde foram distribuídas muitas esmolas aos pobres...".
No passado, como o número de irmãos era maior, serviam três pessoas no mesmo dia, de sete em sete anos.
É curioso notar que, chegada a altura de servirem juntos, cessavam as zangas entre vizinhos que não falavam. Acontecia uma espécie de tréguas durante o período das festas do Espírito Santo. No entanto, devido ao número de pessoas convidadas por cada irmão nem sempre havia consenso em relação à divisão das despesas. Como consequência, e também devido à progressiva redução do número de irmãos, passou a ser coroado apenas um por dia.
Cada Irmão paga uma quota de 5€, e contribui com duas dúzias de ovos, cinco quilos de farinha, meio quilo de manteiga e 10€ para ajudar o "serviço" do irmão da sua Comarca.
Na freguesia, antes do actual Império, já existira outro na Canada da Igreja, junto ao cemitério, cuja deslocação causou alguma polémica devido à nova localização, junto à Estrada Regional. As actuais instalações foram inauguradas em Maio de 1934. No entanto, em 1930, pode ler-se no jornal O Eco Cedrense: "No dia 6 de Julho realizou-se na freguesia do Salão... uma festa em honra do Divino Espírito Santo, em cumprimento de um voto, constando de missa solene e coroação na paroquial e arraial de tarde, junto do Império Novo".
(...)
A Irmandade possui um grupo de Foliões composto por três elementos: José Fialho, José Maria Mendonça e Tomás Goulart.
No passado, as festas do Espírito Santo eram esperadas com bastante ansiedade e azáfama. As famílias coziam a sua própria massa sovada, altura em que eram atirados alguns foguetes, particularmente quando se acabava de amassar e quando entrava e saia do forno, tradição que ainda, hoje, se mantém.
No sábado, limpa-se e ornamenta-se o Império, recolhem-se as ofertas para arrematar e realiza-se um baile.
No domingo de manhã, o Mordomo coloca no mastro grande a bandeira, seguindo-se o cortejo processional, que sai de sua casa para a Igreja, missa coroação e jantar.
Visto que a Irmandade possui duas coroas e dois estandartes, o Mordomo é que decide o que levar no cortejo. A utilização das varas é recente, terão sido introduzidas na década de 1970, e eram levadas na mão como se fosse um bordão.
A coroação é feita seguindo a ordem das casas dos Irmãos, começando pelo Canto até à Lomba, uma por ano. Após a missa, o cortejo dirige-se para o Império, durante o qual são atiradas flores à coroa. À chegada, o pároco benze as esmolas que o Mordomo entrega, enquanto os foliões entoam cânticos relacionados com o momento.
No início do jantar, os foliões cantam elogios às mesas e à comida, e no fim dizem: - E agora vamos a elas!. É o sinal que a refeição pode começar.
Durante o jantar são arrematadas algumas brindeiras de massa sovada. No fim, os foliões começam a rezar pela saúde dos Mordomos e suas famílias, pelos seus defuntos e por todos os Irmãos vivos e defuntos. (...)
No ponto 2 do Art.º 34º dos Estatutos, estipula-se que sejam dadas brindeiras de massa sovada a tantos pobres quantos os Irmãos, mas, segundo alguns testemunhos, o Mordomo é que decide o número de pessoas e a quem distribuir as esmolas.
Para o jantar, o Mordomo convida os irmãos, amigos e outras pessoas que entender. As sopas do Espírito Santo são constituídas por sopa de caldo de novilho, carne de novilho cozida, massa sovada do Salão e vinho e sumo.
Entre as várias "mesas", os convidados, que esperam pela sua vez para jantar, são servidos com a massa sovada e vinho ou sumo. Também são atirados foguetes.
Á tarde, depois de tudo arrumado, as pessoas juntam-se no Império para "cantar" o Terço (...), seguindo-se a mudança de coroa para casa do próximo Irmão que irá dar serviço.
O Terço, era cantado não só nos dias de Espírito Santo, mas também durante todo o Inverno, quando as pessoas se juntavam a fazer serão em casa dos Irmãos que tinham a coroa. Houve anos em que deixou de ser cantado. Mas esta tradição foi recuperada há cerca de três ou quatro anos, devido aos esforços da Sra. Eduína Machado, já falecida.
Juntam-se muitas pessoas para "cantar", principalmente o Grupo Coral, no entanto, não foi fácil, pois como se tratava de uma tradição oral, as pessoas cantavam como ouviam, o que nem sempre correspondia a letra original. Foi preciso um grande esforço para se emendar os versos de forma a que fizessem sentido, pois alguns pareciam desenquadrados. Além da recuperação das quadras, introduziu-se uma nova oração, que também se canta nos Espalhafatos, no fim do Terço quando se dá a beijar o ceptro da coroa do Espírito Santo.
Ao contrário de outras freguesias, não é costume fazer arraial. Segundo testemunhos de pessoas mais velhas, quando o Império ainda era na Canada da Igreja, havia arraial e eram distribuídas rosquilhas pelos presentes. As sopas eram preparadas em casa dos Irmãos, e só depois é que eram levadas para o Império.
Quanto às festividades, no passado, o número de pessoas presentes era muito maior. Passeava-se desde a Ponte até à Cela, onde havia uma tasca, enquanto os homens a jogar ao bilro, que, por vezes, se envolviam em conflitos. Á tarde, o Mordomo passeava pela rua à procura dos amigos para os brindar com Massa Sovada e vinho.»
(Informação retirada do livro O ESPÍRITO SANTO NAS PARÓQUIAS FAIALENSES de Carlos Manuel Gomes Lobão e editor Clube de Filatelia O Ilhéu)
Marília Medeiros
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Domingo de Pentecostes

domingo, 27 de maio de 2007

Festa do Espírito Santo, no Salão

Hoje, dia 27/05/2007, iniciam-se os três grandes dias de festa em louvor do Divino Espírito Santo, no Salão. Com esta festa do Pentecostes a Igreja celebra a descida do Espírito Santo sobre Maria Santíssima e os Apóstolos. Esta solenidade encerra as sete semanas do tempo pascal, marcado pela alegria da ressurreição do Senhor e recorda o envio do Espírito Santo, prometido por Cristo à Igreja nascente, o início do "tempo da Igreja".
Na freguesia do Salão existe apenas uma Irmandade do Divino Espírito Santo. Todos os anos esta Irmandade promove a celebração da festa em louvor do Divino Espírito Santo durante três dias: Domingo de Pentecostes, Segunda e Terça-feira de Espírito Santo. Para efeito os Irmãos estão distribuídos em três Comarcas, tocando em sorte, a cada uma, um dos três dias de festa. Compete a cada Irmão, que serve ao Espírito Santo, o Imperador ou Mordomo, organizar a festa com a ajuda dos outros irmãos da respectiva comarca.
Actualmente a Irmandade tem 31 Irmãos que dão serviço: 10 na Comarca do Canto, 10 na Comarca do Meio e 11 na Comarca da Lomba. Existe ainda um número indeterminado de irmãos que não servem, geralmente viúvos, que continuam a pagar a sua quota, mesmo sem participarem nas festividades e de não usarem opas.
A Irmandade do Divino Espírito Santo do Salão tem como finalidade: Fomentar o culto à Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, sufragar as almas dos Irmãos falecidos e socorrer os Irmãos necessitados, quando a Irmandade tiver rendimentos para isso (artigo 2º, dos Estatutos da Irmandade do Divino Espírito Santo do Salão). Esta Irmandade possui como Insígnias duas coroas, dois estandartes, uma bandeira, cerca de vinte oito lanternas, vinte e quatro varas e opa (vermelha). A coroa mais antiga tem quatro hastes e cerca de 100 anos e está sempre no Império, enquanto a outra encontra-se em rotação por casa dos Irmãos.
Podem ser Irmãos pessoas de ambos os sexos, desde que sejam católicos praticantes, tenham comportamento exemplar na sua vida familiar, social e profissional (artigo 4º). Não podem ser validamente admitidos como Irmãos: os que não forem católicos; os que estiverem filiados em alguma associação ou seita condenada pela Igreja; os excomungados, suspensos ou interditos; os que forem considerados pecadores públicos (artigo 5º), e ainda aqueles que desdenham dos dogmas da fé e os que notória e habitualmente são omissos no cumprimento dos seus deveres religiosos ou que não tenham bom comportamento moral e religioso (artigo 6º).
Pode-se dizer que a preparação para estes três dias de festa começam no ano anterior, o Pelouro, o serviço ao Divino Espírito Santo é feito rotativamente de X em X anos, de acordo com o número de Irmãos de cada Comarca. Na Segunda-feira de Espírito Santo, reúnem-se os Irmãos que vão servir no ano seguinte para sortearem entre si o respectivo dia de coroação. O resultado é fixado no Império em forma de edital. Assim se fica a saber como será feita a rotação da coroa pelas casas dos Mordomos (palavra mas vulgarizada na freguesia do que Imperador). Na terça-feira de Espírito Santo, a coroa é mudada para casa do Irmão que, no ano seguinte, servirá em último lugar, onde permanecerá quatro meses. Passado esse tempo, é mudada para casa do irmão que coroará na segunda-feira e, por fim, para casa do que servirá no domingo.
Nas semanas que antecedem este dias os mordomos convidam, dentro das suas possibilidades, os seus conhecidos para celebrarem a festa com eles.
Antigamente a festa começava com a matança da vaca, contudo nos nossos dias devido às leis de higiene e segurança a mesma já não é realizada, ficando esta parte entregue ao matadouro. Na semana anterior, ao dia de servir, é confeccionada a Massa Sovada. De véspera são limpas as carnes e salgadas, para no dia da mordomia serem confeccionadas as tradicionais Sopas do Espírito Santo.
No dia da festa sai a coroa de casa do mordomo, acompanhada dos Irmãos até Igreja (actualmente até ao Centro de Culto da Paróquia, o Império do Divino Espírito Santo), onde é celebrada a Missa com coroação do Imperador e família. Segue depois de novo em cortejo para o lugar onde será servido o almoço a todos os presentes (actualmente no edifício da polivalente da Casa do Povo do Salão). Da ementa, para além das Sopas do Espírito Santo, constam também a carne cozida, a massa sovada, em alguns casos o arroz doce, o vinho do Pico e sumos e ainda pelas mesas tacinhas com confeites, que as pessoas costumam colocar nos copos de vinho para adocicar o mesmo. À chegada ao local do almoço, o pároco benze as esmolas, em número igual ao número de Irmãos que servem naquela comarca e são distribuídas a pessoas carenciadas.
A todos os mordomos o desejo que tudo corra pelo melhor nestes dias de festa em honra do Divino Espírito Santo.
Marília Medeiros
P.S. - Algumas das informações que constam neste post foram retiradas do livro "O ESPÍRITO SANTO NAS PARÓQUIAS FAIALENSES" de autoria de Carlos Lobão.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Regata Senhora das Angústias

No passado Sábado, dia 19 de Maio de 2007, decorreu no Pasteleiro uma Regata de Botes Baleeiros, integrada nas Festas da Senhora das Angústias. Participaram na mesma os 5 botes do Faial. Claudina e Maria da Conceição, do Clube Naval da Horta, São José da Junta de Freguesia do Capelo, Senhora do Socorro da Junta de Freguesia do Salão, Senhora de Fátima da Junta de Freguesia de Castelo Branco.
No final da prova saíram vencedores o bote São José em primeiro lugar, Maria da Conceição em segundo e Senhora do Socorro com o oficial David Cipriano em terceiro.
Parabéns a todos, mas em especial à equipa da Junta de Freguesia de Salão.
Marília Medeiros
P.S. - Informação gentilmente cedida por Carla Rodrigues

Aulas de Música

Iniciou-se em Outubro de 2005, e por iniciativa do Grupo Folclórico do Salão, aulas de música abertas a toda a população e orientadas pelo Sr. Manuel Eduardo Oliveira Quaresma.
No primeiro ano (2005/2006), estas contaram com treze inscrições, terminando a época apenas com dois elementos e decorreram duas vezes por semana, uma hora cada dia.
Este ano (2006/2007), foram oito os inscritos neste momento continuam a frequentar as aulas seis instruendos, sendo realizada apenas uma sessão por semana, à quarta-feira, na Sala de Espera da Casa do Povo do Salão, pelas 20h30m e com uma duração de cerca de duas horas. Este ano para além da teoria musical já se encontram três elementos na aprendizagem do bandolim.
Para mais informações sobre estas aulas podem contactar o Grupo Folclórico do Salão, de salientar, e utilizando palavras do Sr. Manuel Quaresma, na época das inscrições as mesmas estão abertas a todos, depois de começarem as aulas não entra mais ninguém.
Penso que, esta iniciativa é uma oportunidade única para a aprendizagem da teoria da música e de um instrumento, realizada de uma forma diferente.
Marília Medeiros
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Aulas de Música

domingo, 20 de maio de 2007

Festa da Santíssima Trindade no Salão

Irá se realizar, Domingo, dia 3 de Junho de 2007, a Festa da Santíssima Trindade no Salão, a mesma contará com a missa dominical celebrada em louvor da Santíssima Trindade pelas 11h30m, no Império do Divino Espírito Santo, actual Centro de Culto da Paróquia de Nossa Senhora do Socorro.
Seguindo-se pelas 13h00m, no edificio polivalente da Casa do Povo, um almoço de sopas do Espírito Santo, massa sovada e arroz doce. Quem desejar participar neste almoço deverá contactar os irmãos do Império para a aquisição das senhas. Mais informo que para crianças até aos 6 anos as mesmas são gratuitas, dos 7 aos 12 anos têm um valor de 4€ e para os restantes serão de 8€.
Os fundos recolhidos com este almoço têm como objectivo as obras de manutenção do Império do Divino Espírito Santo do Salão.
Marília Medeiros

Rali Ilha Azul 2007 passou pelo Cabouco...

Como foi informado, realizou-se este fim-de-semana, dias 18 e 19 de Maio mais uma edição do Rali Ilha Azul. A edição deste ano contou com a participação de 44 pilotos inscritos à partida e com um percurso de cerca de 84,58Km, divididos em 10 Provas Especiais.
Na sexta-feira, dia 18 de Maio, entre as 10h00 e as 13h00, no lugar dos Espalhafatos, decorreu a Prova-Teste "Shake Down" desta edição do Rali, um momento que os concorrentes aproveitaram para as últimas afinações nas máquinas e colocarem-nas à prova em condições de competição. A dupla Fernando Peres e José Pedro Silva, em Mitsubishi Lancer Evo IX, dominou o Shake Down com um tempo de 01:05,8 minutos.
No dia 19 de Maio, com partida marcada do Largo Duque D'Ávila às 9h30 saiu para a estrada esta edição do Rali Ilha Azul. A dupla Fernando Peres e José Pedro Silva foi a primeira a partir, seguindo-se de Luís Rego e Pedro Rodrigues, e de Carlos Costa e Gilberto Carreiro. O primeiro piloto faialense a partir foi o João Borges num Fiat Punto HGT, infelizmente na 3ª Prova Especial teve de abandonar o Rali, devido a problemas mecânicos na viatura.
Fernando Peres e José Pedro Silva, em Mitsubishi Lancer Evo IX foram os grandes vencedores desta edição do Rali Ilha Azul com um tempo total de 58:17,3 minutos. A dupla Ricardo Moura e Sancho Eiró, em Mitsubishi Lancer Evo VIII, obtiveram a segunda posição a 00:49,0 segundos, a fechar o pódio ficaram Luís Rego e Pedro Rodrigues, em Mitsubishi Lancer Evo VIII, a 02:10,7 minutos.
Por motivos de força maior não pude estar presente no Cabouco para recolher os momentos deste Rali, desde já quero agradecer a Jenny Medeiros pelas fotos cedidas.
Marília Medeiros
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Rali Ilha Azul 2007

sábado, 19 de maio de 2007

A humanidade ficou mais pobre...

Faleceu ontem, dia 18/05/2007, no Hospital da Horta Dr. António Sebastião Goulart.
Nascido a 16/09/1918, na freguesia do Salão, era o 5º filho de um total de oito (Maria Amélia, Isaías, Manuel, José, Otília, Lurdes e Alice) do casal Maria Amélia Medeiros e Manuel Sebastião Goulart.
Cedo se destacou nos estudos, e após terminado o Liceu, seguiu para a Faculdade de Medicina de Lisboa, não queremos tirar o seu mérito e capacidades, mas também devemos homenagear a família, pais e irmãos, que para aquela época tiveram uma mentalidade bastante aberta e com algum esforço financeiro deram a oportunidade merecida para o prosseguimento dos estudos. A resposta do Dr. António Sebastião Goulart mostrou provas que não foi em vão todo o esforço, destacando-se nos estudos e posteriormente como médico. Casou com Maria Ester da Fonseca Martins (28.11.1920 a 22.11.1997), filha do 2º Barão da Ribeirinha José da Rosa Martins (1879) e Ester Branca Fernandes da Fonseca (1893). Deste casamento nasceram Adélia Maria Martins Goulart, José António Martins Goulart, António Manuel Martins Goulart, Ana Paula Martins Goulart e Maria Ester Martins Goulart (já falecida).
Foi reconhecido por diversas vezes a nível freguesia, ilha e país, neste último caso de salientar a condecoração com a Ordem de Mérito, grau de Comendador, cujo alvará foi passado a 24/08/1994 e entregue durante as comemorações do 10 de Junho de 1994 pelo, na altura Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio.
A nível ilha de destacar, para além das funções de médico exercidas em muitas instituições, a passagem pela política e cultura, tendo sido Presidente da Câmara Municipal da Horta durante doze anos (3 mandatos) e Vice-Presidente do Núcleo Cultural da Horta de 1958 a 1972 .
"Eu sou Saloense...", dizia sempre, nunca negou as suas raízes e participava sempre na mordomia do Espírito Santo, apesar de já não residir na freguesia continuou a ser activamente irmão do Império do Divino Espírito Santo do Salão.
O funeral será realizado hoje dia 19/05/2007, pelas 14h30m, na Igreja Matriz do Santíssimo Salvador, Horta, seguindo depois para o cemitério do Carmo.
Paz à sua alma e sentidos pêsames a toda a família.
Marília Medeiros

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Rali Ilha Azul 2007

Realizar-se-á mais uma vez este ano o Rali Ilha Azul, que decorrerá nos próximos dias 18 e 19 de Maio de 2007 e que integra uma das provas do Campeonato de Ralis dos Açores e Campeonato Regional de Ralis dos Açores.
Este Rali que já se encontra na sua XVIII edição, conta com uma prova muito procurada pelos espectadores, prova essa que passa na freguesia do Salão mais precisamente no lugar do Cabouco Velho. Assim sendo, no próximo sábado dia 18 de Maio de 2007, entre as 09h30m e as 13h21m irá decorrer a Prova Especial que parte do Largo Jaime Melo passa pela ER n.º1-2º, Serra da Feteira, Alto da Serra da Feteira, Ramal da Caldeira, Alto do Cabouco, ER n.º 2-2º terminando no Cabouco. Para consultar o horário completo das restantes provas e outras informações sobre este evento basta aceder à página http://www.caf-faial.com
Este Rali organizado pela CAF (Clube Automóvel do Faial) e FPAK (Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting), irá contar neste ano com 44 participantes, desejamos a todos uma excelente prova e contamos com um espectáculo inesquecível. Estarei pelo Cabouco para captar estes momentos e divulgá-los posteriormente.
Marília Medeiros

sábado, 5 de maio de 2007

Dia da Mãe

Hoje, dia 06/05/2007, celebra-se o Dia da Mãe. Porquê este dia?
As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses.
Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Segundo Anna Jarvis seria objectivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, actos de afecto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 98 anos atrás.
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo, mas actualmente o Dia da Mãe é no primeiro Domingo de Maio. Este ano as mães portuguesas vão celebrar o seu dia a 6 de Maio. (Texto retirado de http://mae.sapo.pt/XzE04)
Na nossa freguesia o Dia da Mãe é comemorado por todas as famílias, as escolas incentivam fortemente a vivência desse dia preparando pequenas lembranças para os alunos oferecerem às suas mães. Este ano, para além destas lembranças, a Escola Primária e Jardim de Infância do Salão preparou um convívio entre mães e filhos. Este realizou-se no dia 04/05/2007, pelas 10h00m, dentro do espaço escolar. Após a recepção das mães pelas professoras, iniciaram-se alguns jogos entre mães e filhos nomeadamente, o jogo do Lenço, da Cabra Cega, do Chinês, das Rãs e dos Ratos e do Ringue. De salientar a forte participação de todas as mães e a alegria com que viveram estes momentos com os seus pequeninos. Após os jogos, as crianças entregaram às suas mães pequenas lembranças elaboradas pelas mesmas, seguindo-se um lanche partilhado. Estiveram presentes neste convívio também algumas avós, são muitas vezes segundas mães e dão um apoio muito grande na educação dos netos, dado que nos nossos dias muitas das mães trabalham fora e são as avós que cuidam dos mesmos. Devemos sem dúvidas parabenizar as professoras responsáveis pela ideia, porque é cada vez mais importante trazer a família para dentro do ambiente escolar, pois esta é sem dúvida o alicerce principal na educação das crianças.

Um feliz Dia da Mãe...

Marília Medeiros
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Dia da Mãe na Escola

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Apresentação da Futura Igreja da Paróquia de Salão

Realizou-se ontem, dia 03/05/2007, pelas 20h30m, no Império do Divino Espírito Santo do Salão (actual Centro de Culto da Paróquia), uma sessão de apresentação e esclarecimento sobre o projecto final da futura Igreja da Paróquia de Salão. Tendo sido conduzida pelo Arq. Luís Jorge Santos, responsável pelo projecto. Compareceram nesta sessão cerca de 20 pessoas, que tiveram oportunidade de observar numa realidade a três dimensões o aspecto final de futuro complexo paroquial, que abrange a Igreja, torre sineira, adro, palco, centro paroquial, acessos e estacionamentos.
Este projecto foi apresentado e entregue na manhã de ontem (03/05/2007), na Câmara Municipal da Horta para aprovação. Seguirá também para a Diocese de Angra mas precisamente para o Conselho de Arte Sacra e para Secretaria da Cultura.
Pode-se salientar como tema principal desta obra, a Igreja em forma de pirâmide octogonal que simboliza a Vida e a caminhada até Deus mas não só, toda ela está pensada com uma carga simbólica muito grande, para que ao passarmos ou ao entramos nela sentirmos uma força que nos vêm do alto.
Foi ainda referido nesta sessão, que se tudo correr dentro da normalidade em meados de 2009 todo o projecto estará concluído. Esperamos assim que em Setembro desse mesmo ano já possamos realizar a festa da nossa Padroeira.
Marília Medeiros
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Apresentação Futura Igreja

O Baptismo do bote Sra. do Socorro

Ontem, dia 03/05/2007, pelas 18h30m, no porto da Horta, realizou-se o baptismo de mar do bote Sra. do Socorro. Este bote construído na freguesia das Ribeiras do Pico e que chegou ao porto da Horta a 14 de Novembro de 2006, só ontem foi utilizado pela primeira vez nos treinos da Companha da Junta de Freguesia do Salão. Este ano a companha do Salão é constituída por 19 elementos, três dos quais oficiais: Adério Gomes, Ana Luísa Rodrigues, António Filipe Sousa, António Gomes (oficial), Carla Rodrigues, Carlos Fialho, Celíssia Norte, Dário Rosa, David Cipriano (oficial), Délia Carmo, Fernando Rodrigues, Francisco Gonçalves, Helder Pereira, Ivone Garcia, José Alberto Norte, Marco Gomes (oficial), Nuno Rosa, Sérgio Norte, Tiago Silva. Designa-se por oficial o elemento que possui carta de marinheiro, ficando ao leme do bote e sendo responsável pelo mesmo no mar. A companha da Junta de Freguesia do Salão existe desde 2005, já tendo arrecadado alguns prémios nas provas e regatas em que participou. Ontem esta foi dividida em duas, saindo dois botes para o mar, o bote Sra. do Socorro e o bote Maria da Conceição, propriedade do Clube Naval da Horta.
Em próxima oportunidade será publicada a história e as provas em que a Companha do Salão já participou.
Por hoje termino, desejando a melhor sorte nas provas que se avizinham.
Marília Medeiros
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Baptismo Sra. Socorro

Os vários portos por onde "O bote" passou:

A partir de 29 de Março de 2008, o blog "O bote", já foi lido em diversos portos, como podes ver no mapa.MySpace Widgets