No passado Sábado, dia 10 de Julho, pelas 21h00m, no Polivalente do Salão realizou-se uma sessão para lançamento do CD “Folgas no Terreiro”, do Grupo Folclórico do Salão. O novo CD deste grupo possui 23 faixas, 8 das quais Chamarritas. 
O evento teve inicio com o Hino do Grupo Folclórico do Salão tendo de seguida tomado palavra o seu Presidente, Sr. Humberto Goulart.
Nas suas breves palavras referiu que gostaria que houvesse mais interacção entre o Grupo e o povo da freguesia. Agradeceu a colaboração de todos os membros do grupo, ao Sr. Eduardo Costa, ao Faustino, Afonso, José Maria, Tomás, Fernanda e Maria Albertina por todas as horas dispensadas para a gravação do CD. Aos apoios da Direcção Regional da Cultura, da Câmara Municipal da Horta, da Junta de Freguesia do Salão, da Barro Açores e finalmente a Fernando Goulart pelo papel de tocador, cantador, produtor e promotor deste CD. Aproveitou a oportunidade para um pedido de desculpas publicamente a Vítor Rui Dores, autor da letra do Hino do Grupo Folclórico do Salão (GFS) e a José Maria da Silva, autor da música, porque devido a um lapso de publicação não foi referida esta informação no panfleto do CD. 
Seguiu-se a intervenção do Dr. Vítor Rui Dores que focou entre outros os seguintes aspectos o CD é feito pelos ouvintes, assim sendo fez um apelo para que as pessoas ouçam, discutam e comprem o CD. Um CD que é composto por 23 faixas, sendo que 22 são músicas populares e a 23ª o Hino do GFS. Um factor importante é o CD possuir 8 faixas com várias versões de Chamarritas ficando assim um registo completo e rico das mesmas. Focou também que há 40 anos que o GFS dá voz e expressão da alma de um povo. Este Grupo possui no seu curriculum dois Vinis, duas cassetes e 2 CD’s já lançados, o último com o título “Folgas no Terreiro” que faz jus ao apelido que a freguesia do Salão possui, a de Folgazões. As folgas eram festas de carácter profano e as que eram realizadas no terreiro eram típicas do povo, dai surge o nome do novo CD. Referiu que as músicas do Folclore possuem diversas influências, nomeadamente as de origem local, outras de influência na música tradicional açoriana e portuguesa e ainda influências do Castelhano, Brasileiro, Americano, Africano e Música dos Baleeiros.
Na opinião deste orador o Ambiente e a Cultura deveriam ser uma única Direcção Regional, pois é nestes dois aspectos que está o futuro dos Açores. Para além de possuirmos mais de 450 espécies endémicas, possuímos uma tradição poética e uma historicidade única. O povo Açoriano é um povo único e com uma grande cultura, neste momento existem cerca de 535 pessoas que escrevem e falam sobre os Açores, 107 filarmónicas, 93 Ranchos Folclóricos, 3 Conservatórios, 5 Academias de Música entre outros grupos musicais. O que mostra bem a universalidade do povo açoriano com uma cultura, tradição e história muito própria.
Passando ao CD o Dr. Vítor Rui Dores começou por dar os parabéns à Barro Açores pelo excelente trabalho gráfico do mesmo. Referiu que o disco capta o espírito local, havendo uma identificação com a freguesia. È importante salientar os clãs familiares existentes dentro deste Grupo, que permitem a transmissão da tradição entre as várias gerações. Deu os parabéns aos tocadores, cantadores e cantadeiras e aos bailadores pelo excelente trabalho. Na opinião deste, outro aspecto positivo é o traje deste grupo ser todos por igual e ser o traje domingueiro, pois antigamente não se misturavam as classes sociais.
Por fim mencionou que a músicas adaptam-se aos tempos e em tempos antigos os Padres, Professores e Mestre Escola eram personagens importantes para transmissão de educação e cultura. Exemplo disso é Professor Alberto Lemos, um dos fundadores do Grupo Folclórico do Salão. Segundo o mesmo assistir a uma actuação de folclore é também um acto de cultura, e é na cultura e no ambiente que está o nosso futuro, um acto de cultura é dar formação aos músicos, não é comprar as fardas. Através da cultura quebramos silêncios e distâncias e preenchemos espaços sócias e culturais. Ressalvou o som puro, os diálogos bem encetados e os instrumentos bem rasgados que se podem ouvir no CD e terminou parabenizando o Grupo pelo lançamento do mesmo.
Prosseguiu-se com uma actuação do Grupo Folclórico do Salão para todos os presentes e tomaram ainda a palavra o Presidente da Junta de Freguesia do Salão, Sr. Luís Rodrigues que salientou que com este evento se escreve mais uma página da história da freguesia. 
Parabenizou pela preocupação de preservarem as músicas e cantares de um povo, sendo mais uma iniciativa em prol das nossas tradições e da nossa cultura. Destacou a forte aposta do grupo na escola de música e de folclore, como forma de preparar gente e assegurar a continuidade do Grupo. Em nome da freguesia agradeceu todo o trabalho desenvolvido por esta entidade não esquecendo os seus fundadores Professor Alberto Garcia de Lemos, Manuel Oliveira, José Celestino Jorge, António da Rita e Rosa Ventura. 
Finalmente interveio Dr. Frederico Cardigos, Director Regional do Ambiente, em representação do Presidente do Governo Regional dos Açores. Que referiu que para ele ler um discurso não era falta de preparação, contudo achava importante que certas situações ficassem registadas como é o caso deste momento. Devido a esta forma de pensar reviu as primeiras palavras que dirigiu quando pela primeira vez contactou com o Grupo. Mencionou também que de uma freguesia pequena, de onde não se esperam grandes feitos é com alegria que vê surgir trabalhos como este de grande qualidade. É com agrado que este também salientou o facto de dentro da sua área considerar o Salão como um recanto limpo da ilha, pois após o trabalho das suas equipas não encontraram resíduos abandonados na freguesia. Deixou o apelo de fazer-se em algo para perpetuar a história da primeira companhia baleeira Açoriana, que foi fundada no Salão com um memorial ou algo do género.
A noite terminou ouvindo-se a Saudade e após bailadas algumas chamarritas houve lugar a um beberete para todos os presentes.
"O bote" aproveita a oportunidade para felicitar o Grupo pelo excelente trabalho realizado na produção deste trabalho.
O evento teve inicio com o Hino do Grupo Folclórico do Salão tendo de seguida tomado palavra o seu Presidente, Sr. Humberto Goulart. Nas suas breves palavras referiu que gostaria que houvesse mais interacção entre o Grupo e o povo da freguesia. Agradeceu a colaboração de todos os membros do grupo, ao Sr. Eduardo Costa, ao Faustino, Afonso, José Maria, Tomás, Fernanda e Maria Albertina por todas as horas dispensadas para a gravação do CD. Aos apoios da Direcção Regional da Cultura, da Câmara Municipal da Horta, da Junta de Freguesia do Salão, da Barro Açores e finalmente a Fernando Goulart pelo papel de tocador, cantador, produtor e promotor deste CD. Aproveitou a oportunidade para um pedido de desculpas publicamente a Vítor Rui Dores, autor da letra do Hino do Grupo Folclórico do Salão (GFS) e a José Maria da Silva, autor da música, porque devido a um lapso de publicação não foi referida esta informação no panfleto do CD. Seguiu-se a intervenção do Dr. Vítor Rui Dores que focou entre outros os seguintes aspectos o CD é feito pelos ouvintes, assim sendo fez um apelo para que as pessoas ouçam, discutam e comprem o CD. Um CD que é composto por 23 faixas, sendo que 22 são músicas populares e a 23ª o Hino do GFS. Um factor importante é o CD possuir 8 faixas com várias versões de Chamarritas ficando assim um registo completo e rico das mesmas. Focou também que há 40 anos que o GFS dá voz e expressão da alma de um povo. Este Grupo possui no seu curriculum dois Vinis, duas cassetes e 2 CD’s já lançados, o último com o título “Folgas no Terreiro” que faz jus ao apelido que a freguesia do Salão possui, a de Folgazões. As folgas eram festas de carácter profano e as que eram realizadas no terreiro eram típicas do povo, dai surge o nome do novo CD. Referiu que as músicas do Folclore possuem diversas influências, nomeadamente as de origem local, outras de influência na música tradicional açoriana e portuguesa e ainda influências do Castelhano, Brasileiro, Americano, Africano e Música dos Baleeiros.Na opinião deste orador o Ambiente e a Cultura deveriam ser uma única Direcção Regional, pois é nestes dois aspectos que está o futuro dos Açores. Para além de possuirmos mais de 450 espécies endémicas, possuímos uma tradição poética e uma historicidade única. O povo Açoriano é um povo único e com uma grande cultura, neste momento existem cerca de 535 pessoas que escrevem e falam sobre os Açores, 107 filarmónicas, 93 Ranchos Folclóricos, 3 Conservatórios, 5 Academias de Música entre outros grupos musicais. O que mostra bem a universalidade do povo açoriano com uma cultura, tradição e história muito própria.
Passando ao CD o Dr. Vítor Rui Dores começou por dar os parabéns à Barro Açores pelo excelente trabalho gráfico do mesmo. Referiu que o disco capta o espírito local, havendo uma identificação com a freguesia. È importante salientar os clãs familiares existentes dentro deste Grupo, que permitem a transmissão da tradição entre as várias gerações. Deu os parabéns aos tocadores, cantadores e cantadeiras e aos bailadores pelo excelente trabalho. Na opinião deste, outro aspecto positivo é o traje deste grupo ser todos por igual e ser o traje domingueiro, pois antigamente não se misturavam as classes sociais.
Por fim mencionou que a músicas adaptam-se aos tempos e em tempos antigos os Padres, Professores e Mestre Escola eram personagens importantes para transmissão de educação e cultura. Exemplo disso é Professor Alberto Lemos, um dos fundadores do Grupo Folclórico do Salão. Segundo o mesmo assistir a uma actuação de folclore é também um acto de cultura, e é na cultura e no ambiente que está o nosso futuro, um acto de cultura é dar formação aos músicos, não é comprar as fardas. Através da cultura quebramos silêncios e distâncias e preenchemos espaços sócias e culturais. Ressalvou o som puro, os diálogos bem encetados e os instrumentos bem rasgados que se podem ouvir no CD e terminou parabenizando o Grupo pelo lançamento do mesmo.
Prosseguiu-se com uma actuação do Grupo Folclórico do Salão para todos os presentes e tomaram ainda a palavra o Presidente da Junta de Freguesia do Salão, Sr. Luís Rodrigues que salientou que com este evento se escreve mais uma página da história da freguesia. Parabenizou pela preocupação de preservarem as músicas e cantares de um povo, sendo mais uma iniciativa em prol das nossas tradições e da nossa cultura. Destacou a forte aposta do grupo na escola de música e de folclore, como forma de preparar gente e assegurar a continuidade do Grupo. Em nome da freguesia agradeceu todo o trabalho desenvolvido por esta entidade não esquecendo os seus fundadores Professor Alberto Garcia de Lemos, Manuel Oliveira, José Celestino Jorge, António da Rita e Rosa Ventura. Finalmente interveio Dr. Frederico Cardigos, Director Regional do Ambiente, em representação do Presidente do Governo Regional dos Açores. Que referiu que para ele ler um discurso não era falta de preparação, contudo achava importante que certas situações ficassem registadas como é o caso deste momento. Devido a esta forma de pensar reviu as primeiras palavras que dirigiu quando pela primeira vez contactou com o Grupo. Mencionou também que de uma freguesia pequena, de onde não se esperam grandes feitos é com alegria que vê surgir trabalhos como este de grande qualidade. É com agrado que este também salientou o facto de dentro da sua área considerar o Salão como um recanto limpo da ilha, pois após o trabalho das suas equipas não encontraram resíduos abandonados na freguesia. Deixou o apelo de fazer-se em algo para perpetuar a história da primeira companhia baleeira Açoriana, que foi fundada no Salão com um memorial ou algo do género.A noite terminou ouvindo-se a Saudade e após bailadas algumas chamarritas houve lugar a um beberete para todos os presentes.
"O bote" aproveita a oportunidade para felicitar o Grupo pelo excelente trabalho realizado na produção deste trabalho.
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